Conexão entre psicologia e literatura, uma autonomia: entrevista com Gabriela Garcia Ceron                                                                  Por José Nathan Fernandes Rocha

Gabi, você, no mestrado, começou a escrever outros estilos de textos além dos acadêmicos, como se deu esse processo? 

Tudo aconteceu sem eu perceber. Desde que a Doutora Joviane Marcondelli Dias Maia me estimulou a escrever na graduação, ao orientar o meu Trabalho de Conclusão de Curso, tudo tem sido desafiante, mas empolgante. Eu sempre gostei de ler. A educação básica não procurou desenvolver minhas habilidades linguísticas por meio dessa inclinação. Quando entrei na faculdade, apresentei uma alta capacidade de captar conhecimentos e de expressar essa compreensão, apesar de que, na época, minha escrita ter grandes falhas. Porém, toda aptidão que se possui não deixa se aperfeiçoar, apenas tarda. O agente de sua própria aprendizagem é o sujeito que sabe reconhecer e desfrutar as motivações únicas, e as credibilidades no meu potencial de pessoas como você e a Doutora Joviane Marcondelli Dias Maia têm sido inspirações para mim. 

Atualmente, você escreve o quê? 

Artigos e livros acadêmicos e científicos, contos, poemas, crônica e livros infantis.  

 Com quais temas você trabalha? 

Há uma variedade, mas os assuntos que mais me atraem são inclusão educacional e social, deficiência, psicossomática, psicologia, psicanálise e diversidade. 

O que a leva a essas propensões?

Sobre inclusão educacional e social, diversidade e deficiência, a chama vem da minha vivência pessoal; psicossomática, psicologia e psicanálise são tópicos da minha vocação profissional. 

Diferenças que não fazem diferenças, uma autobiografia infantil sua, como você chegou a ela?

 Bem, com o pedido um aluno da primeira etapa do ensino fundamental da escola Maple Bear de São José do Rio preto de escrever para crianças, encontrei um incentivo maravilhoso para elaborar minha autobiografia. 

Como foi a produção? 

Nunca tinha escrito para crianças. A proposta foi surpreendente e fantástica. O incentivo vindo de uma mente em formação foi um gás mágico. Como disse, a valorização da minha capacidade me faz ir além. 

 O incentivo de uma criança é diferente de um adulto? 

É potência máxima.

 E por que escolheu contar sua história

Na roda de conversa que fiz com os alunos da primeira etapa do ensino fundamental da escola Maple Bear, o tema era “Diferenças que não fazem diferença,” tratando de inclusão, e juntei o lé com o cré.

 E os próximos livros? 

Pretendo editar um de poemas e outro infantil.

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